Bratislava para trás, Chegada a Žilina

Nos últimos dias tem sido complicado escrever aqui no blog. Chegamos ontem ao inicio da tarde, mas apenas hoje conseguimos ter internet nos quartos. Bem, vou começar por falar do último dia que passamos em Bratislava.

O dia começou tarde, como é costume em férias (e não só…), por volta do meio-dia. Fomos para o centro de Bratislava usando o trem (uma viagem de 10 minutos custa cerca de 20 centimos), e, depois de uma visita a uma livraria onde compramos dicionários Inglês-Eslovaco e vice-versa, fomos a um tasco cá do sítio. Optamos por comer o menu diário, que custava à volta de 3 euros, com direito a sopa e prato. A comida não estava má. A maioria dos pratos que temos provado, tem queijo e cebola em abundância.

Refeição no tasco

Refeição no tasco

Depois do almoço, fomos tratar de arranjar números de telemóvel eslovaco. Foi algo complicado conseguirmos explicar o que queríamos, mas felizmente lá apareceu um empregado que “arranhava” o inglês. Assunto tratado, fomos tentar junto de umas locais, saber onde ficava um lago que uma das nossas anfitriãs BEST nos havia falado. Já estávamos a meio da tarde, e a maioria das pessoas que perguntávamos pelo lago, nunca tinham lá ido… Apesar disso, arriscamos na mesma a ida. E ainda bem que arriscamos, valeu bem a pena! Demoramos cerca de 30 minutos a lá chegar. Quando lá chegamos, deparamos-nos com um espaço idêntico a vários campismos que temos em Portugal, com esplanadas, campos de voleibol de praia, espaço para tendas e uma praia que cercava o lago, de dimensões razoáveis. Curiosamente, o tempo esteve muito bom (20 e muitos graus) e a temperatura da água era excelente.

Gaivota no Lago Zlate Piesky

Depois de uma banhoca, fomos dar uma volta de gaivota. No meio do lago, existia um pequeno ilhéu. Do outro lado do ilhéu, era, imagine-se, uma praia naturista! Ora, como diz o ditado, “Em Roma, sê Romano”, e pronto, lá nos juntamos ao movimento (fotos não disponíveis por razões óbvias…).

Já o sol desaparecia quando regressamos à cidade. Depois de uma visita ao “Tesco” cá do sítio, fomos para a zona mais “in” de Bratislava, que fica perto do Castelo da cidade. Com ruas fazendo lembrar um pouco as “ramblas” de Barcelona, haviam vários restaurantes e bares com bom ambiente, mas também com preços mais elevados. Esta é provavelmente a zona mais cara da cidade (os preços não são contudo nada de muito exorbitante). Saímos um pouco dessa zona, e dirigimo-nos para uma zona menos “turística”. Acabamos num restaurante bastante curioso, cheio de luzes coloridas, a fazer lembrar mais uma discoteca, com um velhote com alta colecção de cds a fazer de DJ (tinha bom gosto musical, por sinal).

Jantar em Bratislava

Jantar em Bratislava

O que pedimos acabou por não ser muito bem compreendido, mas os pratos que vieram, estavam bastante bons. Comemos mais uma vez um prato à base de queijo, desta feita com franco e porco. Uma agradável surpresa a comida aqui na Eslováquia…

Saímos do restaurante já na hora do fecho, e fomos dar uma volta pela cidade. Passamos mais uma vez pela zona movimentada perto do Castelo, e depois dirigimo-nos para a zona perto do Danúbio. Regressamos ao espectacular Red Star Hostel, de taxi, pois o trem já havia terminado à hora que regressamos. Durante o passeio, houve tempo para tirar mais uma foto, desta feita ao monumento mais sexy da cidade.

Foto com a senhora de pernas abertas

Foto com a "senhora de pernas abertas"

No dia seguinte, mudamo-nos de malas e bagagens para Zilina. Depois de uma viagem de cerca de 3 horas, numa carruagem completamente atafulhada de malas, passada na conversa e a jogar cartas, chegamos finalmente a Zilina (lê se  ‘ji-li-na’), por volta das 3 da tarde. Apanhamos um taxi para o bloco da residência de estudantes, e em poucos minutos chegamos à cidade. Zilina tem um aspecto algo velho e cinzento, pelo que a zona da residência, não foge muito à regra. Chegados ao bloco que nos foi destinado, a complicação foi grande para falar com a recepcionista que não sabe uma única palavra de inglês! Como que se de um milagre se tratasse, apareceu um eslovaco, o Maros, a falar um inglês quase perfeito. Foi uma preciosa ajuda para falar com a recepcionista, e um óptimo “cicerone” para nos introduzir a cidade. Malas instalados, seguimos com o Maros para um restaurante recomendado.Outra refeição barata e saborosa… Saímos, e fomos a um bar perto do restaurante. Convém referir que entretanto, mais dois portugueses se instalaram cá (Renato e Diogo, ainda não presente no Bar), pelo que somos uma comitiva de 6 portugueses!

Bar em Zilina

Bar em Zilina

Daqui seguimos para o Shopping da cidade, que fica a poucos minutos a pé, da nossa Residência. O Shopping não sendo muito grande, tem tudo o que é necessário. Depois de algumas compras, seguimos para o Hostel. Altura para conhecer dois dos polacos que aqui vão estudar: Pawel e Iwona. Jantamos e saímos com o Maros para uma discoteca recomendada por ele. Nada ao estilo do que estamos em Portugal, na mesma sala, havia uma área com a pista de dança e outra com bilhares, matrecos e cadeiras. Passamos um bom bocado a beber umas cervejas, jogar matrecos (passatempo favorito do Mad) e bilhar.

Hoje, fomos até ao centro de Zilina. Tem um aspecto mais agradável à vista, sendo que por hoje, ainda pouco o exploramos. Almoçamos já tarde, fomos a um bar depois de almoço tomar café, demos uma pequena volta, passamos pela piscina cá da cidade (olímpica, interior e exterior), um espaço com campos de voleibol de praia (altamente!) e uma espécie de mini kartodromo, que alguns de nós aproveitamos para experimentar. Nova passagem pelo shopping, a que se seguiu um jantar improvisado. Pelo meio, Portistas festejamos a primeira vitória do FCP no campeonato, enquanto que os de vermelho, se lamentavam pelos pontos perdidos em Vila do Conde… O costume! Os polacos, saíram reforçados por mais uma polaca, e aproveitamos para lhes apresentar o vinho do Porto. Apesar de terem gostado, ficamos com a impressão que não o trocam pelo Vodka.

A história já vai longa (demasiado talvez…). Amanha começa o Curso de Eslovaco. Vai ser bonito…

Dobrú noc! (como quem diz, “Boa noite!”)