Orava Castle e Krakow

O fim de semana que passou foi cansativo mas ao mesmo tempo recheado de bons momentos. Sábado, bem cedo já estávamos todos acordados e prontos para sair rumo a Orava, onde fomos visitar um dos muitos Castelos espalhados pela Eslováquia. Parte da comitiva foi no carro da Gosia (not Gousha like I have written before :P) e os restantes foram com as profs de comboio e autocarro. Passado hora e meia de viagem, encontramo-nos todos em Orava. O Castelo é bastante imponente, e tem um aspecto bastante diferente dos Castelos que estamos habituados a ver por exemplo em Portugal.

Orava Castle

Orava Castle

O Castelo fica situado no cimo de uma colina sendo que do seu topo se tem uma bela vista sobre a região. Para lá chegarmos percorremos qualquer coisa como 300 e tal degraus, sempre acompanhados por um guia que nos orientou na visita. Passamos por várias das divisões do Castelo e na parte final visitamos uma exposição sobre a cultura eslovaca e outra sobre a fauna e flora do país.

Topo do Orava Castle

Topo do Orava Castle

Terminada a visita, fomos almoçar a um restaurante próximo do castelo. Muitos de nós comeram um prato típico eslovaco feito com pequenos “gnochi’s” (massa feita a partir de batata), misturados com queijo de ovelha e uma espécie de torresmos. Não adorei, mas passei bem com a refeição, ao contrário da maioria do pessoal que não gostou nada da escolha. Após a refeição, todos comemos o “zmrzlinu” da praxe. Depois uns seguiram para Zilina de carro e outros foram de comboio.

Chegamos a Zilina a meio da tarde, descansamos um pouco e seguimos por volta das 6 horas para Cracóvia na Polónia, em dois carros: um Skoda alugado e o Fiat Fire da Gosia. Eu estava à espera de uma viagem de cerca de 2:30min (a distância entre Zilina e Cracóvia são 174 km), contudo, estava bem enganado… As estradas, principalmente na Polónia, são muito más! Segundo dizem os nossos amigos Polacos é assim em todo o país. Nota-se que há muita estrada a ser construída, mas as actuais são muito más. Assim, passadas cerca de 4 horas de uma viagem muito esgotante, chegamos finalmente a Cracóvia, por volta das 10:15 da noite.

A chegada à cidade foi assinalada com fogo de artíficio. Celebrava-se um acontecimento importante da Polónia, uma batalha vencida no século 17 frente ao Império Otomano. Logo à chegada à cidade, percebemos que tinhamos acabado de chegar a uma grande metrópole. Como diria o Renato “Isto já é uma cidade com algum jeito…”.

A primeira coisa que fizemos foi instalar-nos no Hostel que os Polacos nos aconselharam, que ficava situado a cerca de 10 minutos a pé do centro da cidade. Ficamos numa camarata de 12 camas, num edifício não muito novo. Pagamos cerca de 7 euros pela noite, pelo que não esteve mal a relação qualidade-preço.

Hostel em Krakow

Hostel em Krakow

Após nos instalarmos no Hostel, fomos para o centro da cidade. Aquela hora (11 e tal) foi impossível encontrar um restaurante decente para se jantar. Acabamos por almoçar numa pizzaria, onde não comemos lá grande coisa, e onde já pagamos preços ao estilo de Portugal. Depois do jantar fomos à praça principal da cidade beber uns copos. Parte do grupo ainda foi a um bar enquanto que os outros, esgotados, recolheram ao Hostel.

A manha seguinte começou cedo. Por volta das 9 horas estavamos a sair do Hostel rumo ao centro. Chegados ao centro paramos para um pequeno-almoço na praça principal da cidade e depois seguimos para um “city-seeing” guiado pelos Polacos. Cracóvia é uma cidade recheada de grandes edifícios antigos, muito bem conservados e com uma arquitectura bastante interessante. É uma cidade bastante limpa e aparentemente segura, com bastante diversidade cultural. Após 2 semanas em Zilina já não estavamos habituados a ver pessoal “estrangeiro”. Da praça principal da cidade, seguimos em direcção ao Castelo da cidade, passando pelo meio por uma série de Igrejas e edifícios antigos da cidade.

Uma das praças de Cracóvia

Uma das praças de Cracóvia

O símbolo da cidade é um Dragão, e o rio que a banha é o rio Wisla. Talvez por o símbolo da cidade ser um Dragão, encontramos numa loja vários cachecois do FCP à venda.

Cachecol do FCP à venda em Krakow

Cachecol do FCP à venda em Krakow

Dragão de Cracóvia

Dragão de Cracóvia

Por volta da 1:30min da tarde, já estávamos, infelizmente, a caminho de Zilina. O carro alugado tinha de ser entregue às 6 da tarde em Zilina. A visita a Cracóvia foi boa, mas soube a pouco… Talvez haja uma próxima visita quem sabe…

A viagem foi feita em ritmo de “passeio”. Paramos pelo meio numa bomba de gasolina para comer “junk food” , o nosso almoço de Domingo :S e continuamos viagem. Pelo caminho tivemos um Pawel bastante animado, depois de se meter fortemente com a pivaria (you know what I mean…) e um Italiano a cantar Andrea Bocelli. Chegamos ao stand de aluguer com as 6 horas a badalar.

Depois da entrega, parte do grupo foi para o Hostel e outra parte foi jantar. Depois desta maratona, todos estavamos rebentados, pelo que o dia acabou cedo.

Estão disponíveis fotos na minha galeria Picasa:

Fotos de Orava

Fotos de Krakow

Uma resposta

  1. Primeiro falta esclarecer um ponto:

    – Havia apenas um cachecol do F.C. Porto, não “vários” como indicaste. Além disso, nesse mesmo local, não havia referência a qualquer clube famoso, excluindo o Ajax (reparem nos cachecóis adjacentes, eram os únicos), eu diria mesmo que aquele era o material sobrante e o da casa (equipas polacas).

    Falta ainda clarificar esta parte, pelo facto do autor da jornada não ter estado presente:

    – “Parte do grupo ainda foi a um bar enquanto que os outros, esgotados, recolheram ao Hostel”, nesta parte, da qual não participaste:p, fomos a um bar de estudantes universitários em Cracóvia, onde bebemos uns martinis. Ainda testámos mais 2 ou 3 bares sem que nos tenham agradado, pelo facto de estarem vazios ou, no caso de um deles, por ser do pessoal estilo hip-hop, a tresandar a ganza e com um calor intenso e seco.

    Antes disso, ainda com o pessoal todo, eu, o Renato e o Diogo – já tinha-mos decidido que íamos sair – tivemos a oportunidade de testar cerveja caseira num café do centro, que era bastante agradável, embora bem mais pesada a nível de álcool. Um litro para cada um de nós, foi o que nos permitiu encarar a noite que, devo admitir deixou algo a desejar a nível de contacto com meninas.
    Apenas uma situação a salientar:
    O Diogo disse algo do género: “Aqui é só pila c******”. Nesse momento uma moça que passava por nós reconheceu a ilustre palavra e percebeu que se encontrava mediante portugueses (em tempos teve contacto com um amigo desta nacionalidade, com quem teve oportunidade de aprender “parte” do idioma). Encontrava-se, no entanto, demasiado bêbada para que pudesse-mos conversar, tendo sido arrastada para longe de nós pela amiga.

    Nada mais a dizer,
    Abraço

Deixe um comentário