Zilina: Entre as aulas e a noite

Nestes últimos dois dias, temos continuado a árduo tarefa de aprender eslovaco. Todos os dias, às 9 da manha, fazemos cerca de 10 minutos para chegar ao edifício onde temos aulas, num percurso que mais faz lembrar uma prova de ciclismo de alta montanha, ao estilo da subida à Nossa Senhora da Graça! São 3 as professoras que nos estão a ensinar: uma que domina o inglês e dá as aulas com muita calma; outra que dá uns toques de inglês e que está sempre a dar as aulas com a 5ª engrenada e outra, com muitas dificuldades em exprimir-se no inglês e que exige bastante correcção na nossa pronúncia eslovaca e se esforça muito por que que nós falemos sempre em eslovaco, não tem sido fácil. Faltam-nos referências para conseguirmos perceber o significado das palavras, tal é a diferença abismal na construção frasica. Têm sido muitos verbos e vocabulário em pouco tempo.

Ontem, após a aula, fomos jogar voleibol de praia para um complexo próximo do hostel. Passou-se um bom bocado, que culminou com alguns Pivos para matar a sede aos jogadores.

Pivos depois do jogo

Pivos depois do jogo

Ficamos algum tempo à conversa e depois fomos fazer alguns compras a um supermercado cá próximo. Aqui janta-se muito cedo. Por volta das 8h/8.30h, alguns restaurantes já não servem refeições. Por isso, acabamos por ir almoçar à segunda opção que tínhamos. Era um restaurante italiano, não se jantou mal…

Depois do jantar tivemos a beber mais uns pivos (cervejas, se ainda não sabem o que é) e a mostrar aos polacos e ao italiano, que vivem connosco, alguns vídeos do Porto.

Um “warm-up” para irmos para uma das poucas discos abertas cá à terça: “Uh La La”, é o seu nome. O aspecto exterior, era por assim dizer, manhoso vá lá… Um edifício velho, escuro e sem qualquer informação chamativa de que se tratava de uma Disco. Como preço de entrada, pagamos um balúrdio! Imaginem só: 70 centimos! Entramos, e começamo-nos a ambientar ao espaço. A música na altura soava estranha, devia ser eslovaco ou coisa do género, mas o pessoal vibrava muito. Para primeira bebida, foi nos sugerido um vodka. Bem… de caixão à cova! Parecia mesmo álcool etílico puro! Até o calejado Pawel achou aquilo forte… Á medida que a noite foi avançando acabaram as músicas “esquisitas” e já só se ouviam êxitos internacionais. Quanto ao ambiente, tenho de dizer que estava bastante bom! Eram muitas as mulheres bonitas presentes, o que dava um colorido interessante ao espaço. Uma delas (a bela Suzanne), ofereceu-nos uma bebida típica eslovaca: Slivovica, feita a partir da fermentação de ameixas. Muito bom…

A noite já ía longa quando saímos da discoteca, por volta das 4 da manha (aqui as discos “aquecem” bastante mais cedo que em Portugal, por volta da 11 e tal meia noite). Vinte/vinte cinco minutos de caminhada para o hostel e tempo para descansar algumas horas até à aula da manha seguinte. Com o sono em dia já é complicado, a dormir pouco então, o eslovaco ainda fica mais difícil… Mas é um esforço importante pois a maioria das pessoas cá não fala inglês.

Após as aulas de hoje, fomos para umas piscinas exteriores cá da cidade. Cá na cidade à piscinas olímpicas quer interiores quer exteriores. Viemos do sul da Europa, encontrar um tempo bastante bom… Hoje não deveria estar muito longe dos 30º penso eu, pelo que os banhos de piscinas souberam pela vida!

Piscinas em Zilina

Piscinas em Zilina

Jantamos cedo hoje (para prevenir ficarmos sem jantar…) e hoje não há “rambóia”. Ainda está tudo na ressaca de ontem…

Dovidenia!

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